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quinta-feira, 16 de julho de 2009

SUICÍDIO AUTORIZADO NA SUÍÇA

MAESTRO BRITÂNICO E MULHER SE MATAM EM CLÍNICA SUÍÇA

Um dos mais famosos regentes da Grã-Bretanha, de 85 anos, e sua mulher, de 74, contrataram seviço de assistência ao suicídio, prática legalizada na Suíça, e morreram de mãos dadas diante dos filhos


GENEBRA- Após 54 anos felizes juntos, eles decidiram acabar com as próprias vidas, em vez de continuar lutando contra sérios problemas de saúde. Foi assim que os filhos de Edward Downes, um dos mais renomados maestros britânicos anunciaram o suicídio dos pais ontem. O casal morrreu após tomar barbitúricos fornecido pela Dignitas, uma polêmica clínica de assistência ao suicídio em Zurique que tem a lei ao seu lado, mas divide a população. A Suíça, onde o suicídio assistido é legal, é o único lugar do mundo onde esse ato pode ser cometido por estrangeiros.

A abertura atrai idosos e pacientes terminais de outros países para que o já foi chamado de turismo da morte. A maioria é do Reino Unido, como o maestro Downes, 85 anos, e sua mulher, a coreógrafa Joan, 74. Coma morte do casal, chega a 116 o número de britânicos ajudados pela Dignitas a terminar seus dias voluntariamente desde 1998, do total de mais de mil.

Joan tinha câncer no fígado e pâncreas e os médicos haviam lhe dado poucas semanas de vida. Downes, que por 50 anos foi maestro da Royal Opera House, umas das mais importantes do mundo, estava quase cego e com surdez progressiva. Em 1991, ele foi condecorado cavaleiro do Império Britânico pela rainha.


Os filhos, que acompanharam so pais em Zurique, contaram que eles morreram de mãos dadas, 10 minutos após tomarem os barbitúricos. Os dois filhos serão interrogados quando voltarem ao Reino Unido, mas a própria polícia britânica admite que isso é mera formalidade. A lei britânica pune com até 14 anos de prisão o suicídio assistido, mas nunca niguém foi processado por ajudar a cometer o ato na Suíça.

Criticados por todos os lados em seu país, os serviços da Dignitas também provocam enorme polêmica no Reino Unido, onde a morte voluntária tem cada vez mais interessados. A controvérsia atingiu o auge em dezembro do ano passado, quando a TV britânica exibiu um documentário intitulado O turista suicida, mostrando as últimas horas do professor universitário americano Craig Ewert, 59, portador de uma grave doença neurológica, que se matou há dois anos na Suíça.

Há um mês, o jornal londrino The Guardian acrescentou pólvora ao debate, ao mostrar que muitos pacientes britânicos que puseram fim à própria vida com a ajuda da Dignitas sofriam doenças que não necessariamente levariam à morte, como tetraplégicos. Protegida por uma lei de 1941, a Dignitas tem como único cirtério para ajudar alguém a se suicidar que a pessoa sofra de uma doença que inevitavelmente leve à morte, ou deficiência inaceitável, e queria finalizar a vida e o sofrimento.

Fonte: Jornal do Commercio, ano 91, número 196, Recife, 15 de julho de 2009 - quarta-feira, p. 10

terça-feira, 7 de julho de 2009

A DISPUTA POR CARGOS DENTRO DA NOSSA DENOMINAÇÃO


"Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja"
(I Tm. 3:1)


Num primeiro momento, o tema desse comentário parece destoar do título, entretanto não há nenhuma contradição. É necessário frisar que este comentário não tem como objetivo, de forma alguma, ridicularizar as promessas que Deus tem especificamente na vida de "algumas" pessoas. Promessas essas que estão ligadas à área eclesiástica, mesmo porque Deus tem promessas para todos os seus filhos. Mas, este comentário, tem o objetivo de refutar os abusos existentes dentro de nossa denominação com relação a área ministerial.

Quem participa de um determinado órgão na Igreja, ou até mesmo um membro ou congregado mais atento, já percebeu nos discursos inflamados de muitos pregadores, que a questão eclesiástica, pesa muito dentro de "nossa igreja" (entenda-se "nossa igreja" como Assembléia de Deus). Não raro, as pregações são recheadas de promessas do tipo: "Você sentará na cadeira", "A cadeira te espera", "Prepare-se para ser missionário usado por Deus em outro país" e coisas semelhantes a essas.

Em primeiro lugar, todo o cristão deve ter em mente que um cargo eclesiástico é fundamentalmente uma responsabilidae, e não, uma "bênção em sí" (a não ser quando o cargo é cumprimento direto de uma promessa específica). Portanto, deve ser tido como algo sério e que requer renúncia e maturidade por parte daquele que aceita esse tipo de chamado.

Em segundo lugar, o cargo é um meio através do qual, o cristão que foi chamado para exercê-lo, realiza um determinado fim, a saber: ensinar, exortar, ministrar, edificar, consolar, etc. O cargo nunca deve ser o anseio final do crente. Muito menos deve ser cobiçado como se fosse um troféu. Pois aquele que faz tal coisa, tem sua mente desviada do alvo que é a Glória da Redenção em Cristo Jesus. Além do mais, o cargo é algo passageiro. Nós "estamos" em determinada posição, e não, "somos", determinada posição. No céu tudo isso passará.

O cargo também é sinônimo de liderança. E como tal, todo aquele que exerce determinado cargo tem o dever de ser referência (exemplo para os demais). Portanto uma pessoa que briga por cargos, não esta pronta para exercê-lo. (Em breve voltaremos a esse assunto)
Autor: Kleiton Álvaro

quarta-feira, 1 de julho de 2009

EVANGELHO PROSPERA EM PARAÍSO NATURAL

Há quase 30 anos a Assembléia de Deus atua na evangelização do arquipélago de Fernando de Noronha (PE). Apesar das belezas naturais, o trabalho tem sido árduo, mas gratificante. Hoje são cerca de cem membros, fora congregados, na ilha. A AD do arquipélago é dirigida pelo evangelista Israel Xavier e liderada pelo pastor Roberto José dos Santos, que preside a Convenção Estadual de Ministros da Assembléia de Deus com sede em Abreu e Lima (PE).


Para cumprir o Ide do Senhor, a igreja desenvolve projetos e elabora estratégias de evangelização. Para resistir firme às tentações e enfrentar as lutas, os irmãos realizam periodicamente campanhas de oração. O próximo projeto a ser implantado é a evangelização de crianças e adolescentes na única escola do arquipélago.


O arquipélago de Fernando de Noronha é composto por 21 ilhas, que ocupa 26 km². No último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizado em 2003, mais de 2,1 mil pessoas moravam nesse conjunto de ilhas que fica a 540 km de Recife e 350 km de Natal.


É indiscutível que a principal característica da ilha é o turismo. Sendo assim, grande parte dos membros atua nessa área. Eles trabalham em hotéis e pousadas e como guias nas agências. Como essas atividades são desenvolvidas durante a noite e principalmente nos finais de semana, muitas vezes encontram dificuldades para frequentar os cultos. Mas, os dirigentes da AD encontraram uma solução criativa: o culto oficial deixou de ser realizado no domingo e passou para a segunda-feira. Também iniciaram os cultos nos lares e aqueles que trabalham de noite têm a opção de adorar a Deus durante o dia. Dessa forma, os irmãos não ficam sem cultuar ao Senhor.
(Trecho Retirado do Jornal Mensageiro da Paz, Ano 79, Número 1.488, Maio de 2009, p.28)
(foto retirada do orkut do Ev. Josué Morais)